Debate sobre doutrinação ideológica na revista Época (outubro/2007) – 3ª parte

O que o professor nos mostra

Um professor de história e geografia da rede estadual do Paraná, que não se identificou, diz que nosso esforço para trazer à luz o conteúdo dos livros didáticos é uma manobra conspiratória para perseguir quem for de esquerda no Brasil.

Diz ele: “A meu ver a grande mídia no Brasil, abre este debate de tal forma que lembra algumas idéias de combate a causa socialista, como a política do “grande porrete” ou uma reedição da Guerra Fria. Porém tudo isso representa apenas um combustível que irá imflamar mais ainda o verdadeiro grito de independência do povo brasileiro, só que com um atraso de 502 anos. Esse sim devemos comemorar.”

Nem todos pensam como ele. Outro professor, Paulo Duarte, deu um depoimento sobre seu esforço para manter os vários pontos de vista em aula:

“Temos obrigação de tentarmos ser, dentro do possível, imparciais ao transmitir todas as tendências, posicionamentos, diversidade de entendimentos, principalmente em se tratando de ciências sociais. Como educadores é nossa obrigação fornecer diversos, múltiplos subsídios; fontes; e referências bibliográficas, para que o aluno tome seu entendimento e posicionamento pessoal; Apontar direções e caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés. Um dos papéis do educador é instigar a criação intelectual do aluno, questionando, debatendo, abrindo o diálogo a todos, fazendo-o refletir e achar próprias questões formuladas. É assim que tento agir como professor de Direito Constitucional com meus acadêmicos, em que pese eu possa falhar, eventualmente, esse é o meu norte e sentido que me orienta como educador.”

Que tipo de professor você prefere?

(Alexandre Mansur)

COMENTÁRIOS

1. é claro que eu prefiro o segundo professor, aquele que está interessado em ensinar os seus alunos e não aquele que usa o conhecimento como instrumento de “libertação do povo brasileiro”. Isso não é educação, é manipulação.

karen | E – mail | 22/10/07 08:05:50

2. A reportagem de época deixou alguns insatisfeitos porque mexe com o sistema de produção de militantes teleguiados da esquerda “pseudo-marxista”, que usa o discurso populista para se locupletar com dinheiro público. Ali Kamel não defende a censura, e sim denuncia o meio em que se produz embusteiros da história, como o professor do Paraná que, por exemplo, chama a política do “big stick” como anti-socialista. Este tipo de “professor” (só entre aspas, para chamá-lo assim…) é da lavra dos que apagavam as figuras incômodas das fotografias, na falida URSS. Não passa de um doutrinador barato, que esconde chacinas, como a da revolução cultural de Mao, para se prestar ao papel de serviçal de um partido.

22/10/07 08:51:26

3. A questão maior que percebo não está no livro didático. Neles encontramos constantemente erros conceituais, factuais, procedimentais, como também mostram-se ideologicamente tendenciosos. O grande erro está em fazer do livro didático o principal e/ou único recurso didático, tratando-o como verdade absoluta. Devemos sim despertar nos alunos o senso crítico-reflexivo, bem como instigá-los a ir além e investigar a suposta verdade. Ao invés do livro didático ser o principal recurso, minha esperança é que o professor perceba que ele deve ser o principal recurso, deixar o aluno desenvolver-se realmente e fazer diferente para fazer diferença.

22/10/07 09:09:31

4. Queremos o professor que prioriza nossos filhos, que é humilde para entender que suas opiniões não são definitivas, que é generoso ao permitir que cada aluno desenvolva suas ideologias da maneira mais livre possível.

22/10/07 09:22:12

5. Sem dúvida o SEGUNDO professor é o ideal.

Marcos Nogueira. | E – mail | 22/10/07 11:48:39

6. Nossa, muito boa a colocação de professor Paulo Duarte. Os alunos de hoje devem aprender a pensar, conhecer todos os lados e ter suas próprias opiniões. Muito bom o que ele disse.

22/10/07 12:27:33

7. a meu ver trata-se de ter percepção, se partirmos do ponto de vista do primeiro professor e digno que se ressalve a façanha que se esconde por tras da nossa educaçao uma vez que, os livros didáticos devem passar por reformas constantes e ou mesmo virem com notas esclarecendo muitas colocações que ficam obscura principalmente na area de historia, como futuro professor de biologia nao me vejo acuado por esse problema,uma vez que na minha area nao ha como se negar a verdade uma vez que essa nao sendo exata e estando em constante mudanças, requer o maximo dos recursos didáticos e da interdisciplinarização para que as criaças ou adolescentes a encarem como uma verdade presente nos seus cotidiano.

22/10/07 13:00:22

8. É triste que uma geração de jovens brasileiros esteja sendo criada na violenta doutrina dos ideais marxistas. Infelizmente professores às vezes se sentem desnorteados e esquecem a missão de ensinar e preferem se tornar ferramentas de seus partidos. É um absurdo também a quantidade de dinheiro público gasto com professores de OSPB, EMC, Filosofia quando os laborátorios de química e informática de nossas escolas estão na idade da pedra. Precisamos de uma reforma no sistema educacional de uma vez por toda, pois o resto do mundo nos ultrapassa em ciência e informática, e o nosso país segue cada vez mais pra trás. A administração hoje só pensa em criar novos eleitores e não em ajudar ao Brasil competir nos importantes campos de ciência e tecnologia.

Marcos Carvalho | Homepage | 22/10/07 13:06:23

9. Sobre o mundo, você aprende no mundo, por si só, se quiser aprender, se não quiser, não adianta tentarem ensinar muito.

A escola tem que ser imparcial, e promover o desenvolvimento de opinião criada por si só baseada em fatos.

Promover o Desenvolvimento da vontade de ser melhor, de estudar, de conhecer.

22/10/07 13:17:16

10. Achar nos dia de hoje que é mais válido induzir o outro a pensar é errôneo, porque o que a massa busca é está ciente de seus direitos e deveres dentro do processo de socialização. As pessoas gritam por “parem de falar por mim”, não há nada pior do que responderem por você. E as escolas devem, juntamente com a comunidade que a cerca, priorizar o aprendizado que busca fazer pensar, ensinar a criticar e construir cabeças pensantes e ativas nas relações interpessoais. Só assim teremos um dia um país menos injusto e corrupto. Não custa apostar nisso.

Rosivanda Souza | E – mail | 22/10/07 14:03:23

11. Prefiro o professor decente, honesto e dedicado. Esse tipo de professor é raro hoje em dia. Quando fiz minha segunda faculdade, num reduto do PT, fiquei admirada de uma professora-doutora precisar pedir votos para o atual presidente que nos dá a desonra de governar este país. Se eles são tão bons não precisariam nem pedir voto, não é mesmo? Ideologias políticas são excelentes, mas não aquelas que distorcem realidades e colocam ‘minhocas’ na cabeça do aluno, prinicipalmente do aluno carente da periferia.

22/10/07 16:22:42

12. O comentário abaixo é meu e saiu sem créditos. Aqui estão! Obrigada!

Daniela Cabral | E – mail | 22/10/07 16:25:35

13. Esta capa da Época saiu com uns dez anos de atraso. Quando eu fiz cursinho pré-vestibular, em 1997, já havia uma ferrenha doutrinação petista nas aulas de História e Geografia. A única diferença é que agora o negócio se expandiu pra todas as matérias.

Diogo | E – mail | 22/10/07 17:01:05

14. “transmitir todas as tendências, posicionamentos, diversidade de entendimentos, principalmente em se tratando de ciências sociais.”

E a verdade onde fica nisso tudo.

“Que tipo de professor você prefere?”

Com certeza aquele que ensina verdades.

Não verdades subjetivas,ou seja palpite intelectual(comunistóide)

Paulo José | E – mail | 22/10/07 17:03:02

15. Não dá para continuar assim. A doutrinação assumiu o ensino. Os professores, não só de História e Geografia, mas até (pasmem!) de Matemática doutrinam seus alunos no socialismo/comunismo, sem freios. Gastam um tempo grande para falar das maravilhas da esquerda e de quão maus são os Estados Unidos. E isto logo cedinho, no ensino fundamental. Que pessoas teremos daqui a dez anos, hem?

“Quem sair, por favor apague a luz!”

Marcelo Hagah | E – mail | Homepage | 22/10/07 17:12:24

16. A questão não é só que tipo de pessoas teremos em dez anos. Infelizmente já temos tipos obtusos como estes professores doutrinadores.

Diogo | E – mail | 22/10/07 17:15:59

17. Respondendo a pergunta do Marcelo Hagah (nº 15):

“Teremos uma legião de marxistas delirantes dentro em breve? Não. Até onde a escola funcionar e for relevante — e, infelizmente, é o caso de uma minoria —, teremos uma geração de idiotas, de cretinos, treinados para pensar contra as melhores virtudes das sociedades livres. Antes houvesse uma geração de marxistas que pudesse ser racionalmente combatida — por mais atrasado que isso seja. Mas não. Teremos só uma geração de tontos.” (Reinaldo Azevedo)

22/10/07 17:26:03

18.Impressionante como o pessoal de esquerda inverte situações.

Sempre, buscam a condição de perseguidos e vítimas.

O que eles tem feito com a história recente do Brasil?

Totalmente esquerdizada com mentiras e deturpações.

Ingo Baims | E – mail | 22/10/07 17:49:33

19. Dá para ver o nível de um professor quando numa oração muito simples ele põe uma vírgula entre sujeito e predicado: “…a grande mídia no Brasil, abre este debate de tal forma que lembra algumas idéias de combate a causa socialista”.

É… para uma esquerda que tem como guru um sujeito que escreve “Getulho Vargas” e “expoliação” (Emir Sader), isso até que tem lá sua coerência.

Roger Prado | E – mail | Homepage | 22/10/07 18:21:14

20. A esquerda está no mínimo 100 anos atrasada, continuam a ler marx, acordem hoje o mundo é outro, as portas do sucessos estão abertas para todos, capacitar-se,e progredir e um direito de todos, esquerdistas deixem de se fazerem de vítimas do capitalismo e vão a luta, o mundo é de quem trabalha e não de quem choraminga e espera esmolas do governo

22/10/07 21:45:33

21. o da canhota, se toca e vai trabalhar!

22/10/07 22:04:47

22. Que importantes foram as aulas de “EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA” que nos idos dos anos cinquenta frequentei na minha infância. É uma pena que nosso país tenha que enfrentar, num futuro próximo, uma grande leva de anti-patriotas e semi-analfabetos.

Isso devido ao tempo dedicado pelos “professores” à incutir nas cabeças de alunos as idéias ideológicas ao invés das idéias de civilidade e patriotismo.

Creio que estes “professores” serão as primeiras vítimas do próprio “monstro” que produziram, simplesmente pela terceira lei de Newton que diz: “Para cada ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade.”

É A LEI DO RETORNO.

22/10/07 22:11:41

23. Esquerda do brasil, 100 anos de atraso no mundo globalizado, e a 5 atrasando o Brasil somos o último em crescimento, perdemos até para o haiti, graças a esquerda perversa que governo país…

22/10/07 22:26:17

24. lendo tantos comentarios revoltados com a esquerda, comunismo e socialismo fico me perguntando: essas sao as pessoas que acham que aprenderam realmente alguma coisa na escola?

eu tive aulas de moral e civica, historia e geografia em escolas publicas, o que tentaram enfiar nas nossas cabecas foram informacoes que nao aceito como a verdade, como a farsa da independencia, a mitificacao dos pseudo herois, o endeusamento dos conquistadores e assassinos e a discriminacao dos nativos e escravos.

tentaram nos ensinar que nao é pra se discutir politica, futebol e religiao, pois isso acabaria com a hegemonia dos poderosos, dos religiosos e usariam a febre do futebol para nos deixar cada vez mais alienados.

nao defendo regimes, mas as mesmas pessoas que metem o pé no socialismo nao querem ver as mazelas trazidas o egoismo pregado pelo capitalismo;

o questionamento é sempre saudavel, cabe a nossos filhos, juntamente conosco, aprenderem a fazer juizo do que leem.

23/10/07 01:14:42

25. O número do seu comentário é revelador. Porque pessoas se revoltam? para a esquerda posar de santa depois de ter esbravejado e aviltado a sociedade toda com esse discurso afeminado.

celso | 23/10/07 01:42:04

26. Celso,

Só faça algum comentário se for para colaborar.

Obrigado

Alexandre Mansur | 23/10/07 21:35:43

27. Obrigado pela esquerda existir e também milhões de seguidores, enguanto choram e reclamam, olho para o futuro, trabalho e vou em frente, marx e outras teorias estão para trás,como sou prático vou para o futuro, respeito o próximo, não passo ninguem para trás, só que enquanto reclamam eu trabalho e discuto os impostos que pago, outros roubam e se deliciam nas tetas do poder, um dia o leite seca, trabalhem e saiam dos dogmas que os retém no passado, voce vive hoje e talvez o amanha do passado só o museu e experiências, PTzinho de plantão não permitam que lhe façam lavagem cerebral, se o comunismo imperasse hoje, você não estaria lendo este comentário, viva a democracia e a globalização, dessamarem as cordas do atraso e vivam hoje, marx, morreu!

23/10/07 23:20:19

28. Na verdade, não existe nem esquerda nem direita, só um bando de aproveitadores, concordo que temos que ver o futuro e trabalhar, questionar impostos e sua aplicação e esse é nosso dever.

joãozinho ex pt.

23/10/07 23:30:59

29. Interessante o posicionamento nº 3. A questão está em aceitar o livro didático como material de apoio, independe de seus posicionamentos ideológicos desde que estejam claros e o professor, como mediador do processo possa ter clareza desses posicionamentos. Para que o professor possa realizar um bom trabalho precisa estar sempre inserido em um contínuo processo de formação, lendo, aprimorando seus conhecimentos. Isto não significa que os materiais didáticos sejam produzidos de qualquer maneira, mas assim como o livro didático, outros materiais como reportagem da própria época podem se tornar recursos pedagógicos. O professor tem a responsabilidade de selecionar os materiais que farão parte de seu trabalho pedagógico.

24/10/07 08:11:23

30. Imbecilizar os jovens com dogmas da esquerdiotice ou de qualquer ideologia é mais do que um absurdo -é um crime!

A função da escola deve ser, antes de tudo, ensinar a pensar.Manipulação ideológica dos jovens é lavagem cerebral- afinal, esta não é um instrumento por excelência dos regimes totalitaristas comunistas?

robespierre mendes | Homepage | 24/10/07 11:18:10

31. Ao N.º 24:

Você sabia que o livro mais usado de OSPB (a moral e cívica do ensino médio) foi escrito pelo esquerdista Frei Betto?

Que os livros didáticos atuais ensinam que o assassino e covarde Che Guevara é herói, endeusam assassinos como Stalin que matou até mais do que Hitler, Mao, que matou mais do que Stalin, etc., idolatram os racistas: Marx, Rousseau, Darwin, Voltaire (esse último, traficante de escravos africanos)?

Que os livros didáticos atuais estão mais 100 anos desatualizados e seus autores insistem em repetir as mais idiotas teorias da conspiração?

Messias | 25/10/07 18:06:48

32. O dia que a esquerda viver no mundo de hoje vai mudar, mas o que eu quero que esses imbecis continuem chorando e dependendo das tetas do governa para poder comer um simples pãozinho e que seus filhos ganhem um bolsa escola ou façam parte do prouni e deixe nós e nossos filhos, verem o mundo de uma maneira diferente e globalizada, enquanto os canhotas pregam a miséria e deixam os que tem a mente aberta progredir e prosperar, todos os humildes que tinham a mente aberta hoje são milionários, enquanto os bitolados dependem de uma boquinha do governo para sobreviverem e terem uma cestinha básica, como diz o nosso molusculo: ” a metade de 51 é meio litro”, e não se incomodem com isso, enquanto os corruPTos colocam freio e cabresto no povo, qualquer com uma dose defende a esquerda.

25/10/07 20:32:36

33. nunca vi tanta imbecilidade junto. O comentário 31 então se superou. Isso mostra que ignorância e dogmatismo andam de mãos juntas. Leituras senhores, leiam antes de falar. Principalmente quando falam de tanta gente junta. O que falta aqui é mais leitura e menos achismo. Uma pena que a grande maioria das pessoas aqui não possa fazer um debate científico das coisas. De qualquer forma vai o meu conselho aos senhores, Leitura!! Mais leitura!! Sempre leitura!!!

fernando horta | E – mail | 26/10/07 00:15:34

34. Pô, como aluno eu tenho direito a falar: prefiro escutar “London Calling”, do Clash, do que ler esses livros de História, porque no fundo dá no mesmo… pau na moleira desses direitistas do c*!

Marques | E – mail | 26/10/07 17:14:52

35. Ao cientista Fernando Horta,

De fato, quero mais leitura. Não sou como você que já deve ter lidos todos os livros do mundo. O engraçado é que não citou sequer um livro para eu ler e nem refutou o que eu afirmei. Mas uma coisa eu lhe garanto: Tudo o que eu afirmei eu li. Não foi nada de achismo.

Uma coisa eu concordo com você: ignorância e dogmatismo realmente andam de mãos juntas, por isso parei de acreditar em livros didáticos há muitos anos. Essa leitura eu não quero não.

Quem diz que quer fazer um debate científico deve se utilizar de argumentos. Ou você acha que Marx era de fato defensor dos fracos e oprimidos, que Voltaire era realmente um defensor da liberdade, que Che Guevara, Stalin, etc nunca mataram ninguém?

Em que leitura o Sr. Viu isso?”

Ou você só vai responder repetindo o antra: “leitura, leitura, leitura, leitura, leitura…”?

Messias | 26/10/07 18:37:11

36. esquerdistas que fumam maconha e cheiram pó, com o dinheiro do bolsa escroto família são o que?

26/10/07 21:40:50

22/10/2007

O que devo dizer ao meu professor?

Lendo a matéria, um professor que me deu aula na sétima série, escreveu para meu e-mail pessoal. “Sempre deixei claro que o socialismo era um sistema mais justo que o capitalismo. Agora parei para pensar. Acho que preciso continuar estudando”.

Já faz mais de dez anos que ele me deu aula. Mas me lembrei dele na semana passada. Na verdade me lembrei de um trabalho que fiz sobre revolução comunista.

Redigi uma poesia que falava sobre igualdade e fraternidade, todo romântico e ideológico. Ele gostou. Colou no mural da classe. Deu nota dez.

Será que os professores, que agora se dão conta de que algo está errado, têm a orientação e os meios necessários para se corrigir? Afinal, eles precisam ler mais, conhecer novos autores, rever conceitos. Eu não sei o que devo responder a ele.

(Luciana Vicária)

COMENTÁRIOS

1. É preciso deter a grave influência que maus professoroes e livros trazem para a formação correta e sadia das crianças.

Já temos a doutrinação esquerdista das universidades, também danosa.

Ingo Baims | E – mail | 22/10/07 17:46:45

2. O pessoal precisa tomar muito cuidado e alertar para a sociedade o que está acontecendo no Brasil, essa doutrinação socialista que está acontecendo nas escolas, o senhor Olavo de Carvalho tinho dito isso há muito tempo atrás e ninguém acreditou nele, hoje os senhores podem ver que isso já é uma realidade e será mais difícil combater esse problema. Basta ver o episódio do que aconteceu na UFPE…

Roberto | E – mail | 22/10/07 21:09:01

3. Qual o problema dos alunos ficarem sabendo quem foi por exemplo Simom Bolivar o libertador das Américas? Porque não querem que os alunos conheçam a história da América? Medo de simpatizarem com o libertador?

Blogueiro | E – mail | Homepage | 22/10/07 22:15:00

4. Pouca gente no Brasil tem ideologia,isso aqui só existe até chegar no interesse desse cidadão,prá mim isso é pura utopia,por isso essa palavra não era pra ser citada,principalmente pelo professor,que o objetivo dele é falar e esclarecer os fatos,o que deve ser feito é estimular os alunos a ler para desenvolver e formar o senso critico deles ,para se tentar melhorar a qualidade dos politicos e a vida de muitos brasileiros, para assim termos um país mais justo com pessoas conscientes,matando menos no trânsito e ajudando uns aos outros de verdade,sem esperar muitas vezes retorno.

marta | E – mail | 23/10/07 00:30:23

5. Olavo de Carvalho foi demitido da Época por revelar exatamente isso. A revista Época finalmente abre esse debate, mas peca porque é cega, ignorante e não quer saber a verdade.

celso | 23/10/07 00:37:24

6. talvez sejam necessarios mais professores com coragem pra falar sobre outros pontos de vista. as vezes lendo alguns comentarios em blogs e posts aqui da revista, percebe-se a grande sacanagem que fizeram conosco, impondo a historia da carochinha que é a historieta do brasil.

a maioria dos que se julgam inteligentes nao questionam o que leem;

esse texto por exemplo, querendo dizer-se elucidativo, a cada explicacao faz do capitalismo o maior bem da humanidade, a comparacao é normalmente descabida, sem proposito e querendo influenciar quem le.

ta na hora de olhar pro capitalismo e questionar suas consequencias, quanto aos eua ha de se questionar as mortes no japao, no vietna, no iraque, no kwait, e em todo lugar que eles interferem, tudo em nome do capitalismo e nao da democracia, como querem que acreditemos.

nao é interessante nos perguntarmos que especie de democracia é essa que elimina quem pensa diferente? que nao respeita soberania? que nao respeita fronteiras? é esse capitalismo que o texto defende.

23/10/07 00:56:27

7. Ler todo porfessor ler. O problema é que vocês querem que os professores leiam escritos com ideias liberais e adotem essas ideias. Como porfessor leio até Milton Friedman, mas isso não significa que eu concorde com suas ideias. Não adianta querer desideologizar a História, pois a mesma sempre será ideologica e o professor sempre será ideologico por que os seres humanos são sempre ideologicos. Seja de direita, centro, esquerda, “neutros”.

Cristiano | E – mail | 23/10/07 01:32:50

23/10/2007

8. Gente, vamos com calma… Até parece que nossas escolas tornaram-se um antro de terríveis doutrinadores comunistas. Que as turmas nelas formadas estão prontas para avançar, com armas nas mãos se necessário, sobre o poder…

Ora, se há algo ausente nas escolas são justamente IDÉIAS, de qualquer tipo! As escolas são, antes de tudo, um deserto intelectual.

Por outro lado, vejam as vantagens da situação que vocês tanto combatem: a dita esquerda, no poder, deu aos bancos, sim, aos templos máximos do capitalismo, os maiores lucros de sua história!

Não sei não… Acho que vocês são esquerdistas difarçados, combatendo a terrível vulgaridade do ensino atual, para que nossos alunos, conhecendo profundamente o capitalismo e em contato com um marxismo que não se limite ao vulgar, possam então realizar o verdadeiro sonho socialismo…

23/10/07 08:25:20

9. Mas estes professores leram algum livro? Quais? São formados por alguma universidade? Qual?

Terminaram o curso secundário? Em que ano?

Não são professores, são analfabetos-funcionais ensinando crianças sedentas de saber (triste), querendo informações para no futuro poderem aprofundarem no que melhor houver. Uma pena imensa que a discusão aqui não esteja no horário nobre das televisões culturais, e não estão pela mesma razão, dirigidas aos intelectualoides, manipuladores de “votos” e indigentes sociais. Aqueles mesmos que fumam “baseado” para curtir suas longas noites de baladas, discutindo a linha de Hugo Chaves, Fidel ou outro já falecido e não enterrado. Com a graça de Deus a grande chuva de desprezo se abaterá sobre suas cabeças e varrerá mais uma vez está escória que se diz pensante. Saudações.

Januaria Madre de Deus | E – mail | 23/10/07 14:00:24

10. As escolas se transformaram sim em antros esquerdistas. Sou professor da rede pública e sei muito bem. Existe uma ciência oficial do Estado que é essencialmente socialista. Não sou contra o estudo de Marx e autores marxistas. Muito pelo contrário. o que sou contra é essa exclusividade mostrando apenas os pontos de vista esquerdistas.

Nem na universidade a pluralidade e a diversidade existem. Autores diferentes são simplesmente ignorados ou estudados sob a ótica marxista. Sou formado em ciências sociais e vi essa patrulha ideológica. Se é errado fazer proselitismo religioso em sala de aula (e esquerdistas são os primeiros a criticar), por que seria correto fazer proselitismo ideológico? Se é errado fazer apologia ao nazismo em livros didáticos, por que seria certo fazer apologia ao comunismo que matou (e ainda mata) muito mais pessoas?

Autores não marxistas, eu só descobri depois de formado. Eles têm argumentos muito mais racionais. Deve ser por isso que foram banidos das universidades e escolas.

Messias | E – mail | 23/10/07 20:45:50

11. Caríssima Januaria Madre de Deus,

Como professora, devo manifestar meu apreço por sua intervenção. Fica evidente, por meio dos seus CRASSOS ERROS que a senhora leu mais livros que todos os seus educadores juntos. Parabéns!

Juliana Moraes | E – mail | 23/10/07 22:47:52

12. Gostaria apenas de sugerir que a Revista Época trouxesse Olavo de Carvalho de volta. Sua saída deveu-se exatamente por ter denunciado tal monopólio ideológico da esquerda.

Márcio Santana | E – mail | 23/10/07 23:41:19

13. … Olavo de Carvalho é o outro extremo da coisa. É a direita exacerbada. Tão nociva e maniqueísta quanto. Por favor, não cogitemos sua volta!

24/10/07 08:29:22

14. Realmente o jornalista Olavo de Carvalho não tem mais paciência com a hipocrisia esquerdista. Muitas outras pessoas também não. Cada um tem o direito de se iludir com o que bem entender, mas apenas pelo fato desse jornalista falar algumas boas verdades não significa que ele seja maniqueísta. Fica a sugestão de que o anônimo do comentário 13 leia com atenção os textos desse articulista. Anonimato???

Márcio Santana | 24/10/07 15:25:17

15. Nâo responda nada querida, provavelmente você não tem nada a acrescentar a esse debate. Aliás, acho que deveria continuar escrevendo e, quem sabe, lendo para que um dia possa entender sobre o que fala.

fernando horta | E – mail | 24/10/07 21:48:09

16. Bom, bom… Não sou anônima. Mil perdões se por um erro técnico meus dados não apareceram.

Deixo também minha sugestão ao autor do comentário nº13 para que leia com atenção o que escrevi. Não disse que o Prof. Olavo de Carvalho é maniqueísta. Foi um simplismo de sua parte chegar a essa conclusão. Disse e digo que todo pensamento de extrema direita, assim como de extrema esquerda, tende a ser nocivo e maniqueísta. Concordo que seja feita uma revisão conceitual nos livros didáticos, e isso já deixei claro em outros comentários. O que critiquei foi o clamor pelo Prof. Olavo, que, convenhamos, não é um primor de bom senso nem de objetividade.

Sophia C. | E – mail | 25/10/07 10:31:11

17. Prezada Sophia, ex-anônima, Olavo de Carvalho é objetivo sim e reside aí a grande dificuldade que você tem de suportar as análises ácidas, diretas e transparentes que ele faz. Segundo: onde anda a boa e velha democracia? Considero Frei Betto uma verdadeira anta, mas nunca nem sequer insinuei que ele não tivesse o espaço de divulgar as idéias nas quais acredita.

Este debate todo sobre livro didático não estaria ocorrendo se o Olavo de Carvalho não tivesse iniciado todo esse ataque à hegemonia de esquerda. Saberia se tivesse acompanhado com menos preconceito ideológico as idéias do jornalista.

A revisão dificilmente acontecerá sem que uma boa campanha de esclarecimento seja feita.

Cordiais saudações.

Márcio Santana | 25/10/07 14:28:23

18. No comentário 16, Sophia escreveu: “Não disse que o Prof. Olavo de Carvalho é maniqueísta. Foi um simplismo de sua parte chegar a essa conclusão”. Na verdade você havia escrito no comentário 13: “Olavo de Carvalho é o outro extremo da coisa. É a direita exacerbada. Tão nociva e maniqueísta quanto. Por favor, não cogitemos sua volta!”. Diante disso afirmo: não foi simplismo de minha parte, você é que redigiu um comentário de maneira primária, esse sim simplista. Se você não escrever de maneira que suas idéias sejam bem compreendidas, seu leitor será conduzido ao erro. Erro?

Espero que sim… Acompanhe comigo o itinerário do raciocínio:

Se Olavo de Carvalho é da direita exacerbada…

Se a direita exacerbada é nociva e maniqueísta…

Logo Olavo de Carvalho é nocivo e maniqueísta…

Veja o que diz no comentário 16: “Disse e digo que todo pensamento de extrema direita, assim como de extrema esquerda, tende a ser nocivo e maniqueísta”.

Recomendo mais transparência no raciocínio e no registro dele.

Márcio Santana | 25/10/07 14:43:18

19. Caro,

Que lógica magnífica. Mais cartesiana impossível.

Uma pena que eu não possa compactuar dela pelo simples fato de que só julgo idéias, não pessoas. Não posso dizer que uma pessoa *é* isto ou aquilo do modo como o senhor faz, tão tranquilamente.

De qualquer maneira, não me leve a mal. Afinal, minha intenção aqui não é incitar uma feira de vaidades, nem obrigá-lo expor seu ego de tal maneira. Respeito a sua posição e peço que respeite a minha. Assunto encerrado.

S.

Sophia C. | E – mail | 26/10/07 08:15:14

20. Cara Sophia, parece que finalmente concordamos em alguma coisa: a) que teu raciocínio é cartesiano, pois o esquema que montei é exatamente uma representação dele; b) que as opiniões devem ser respeitadas;

No entanto, respeitar a opinião alheia não significa concordar com elas; segundo:

numa cultura realmente democrática você não ficaria irritada com o fato de ter tido suas idéias analisadas com tanta minucia, mesmo que a conclusão final lhe seja negativa. Ainda assim, significa que você consegue polarizar atenções.

Finalmente, para podermos encerrar isso, tudo começou quando eu, concordando com outra pessoa que propôs o retorno do Olavo às páginas de Época, fui censurado por você de maneira histriônica. Boa argumentação – e isso você sabe em teoria, deveria aplicar – não se consegue com reducionismo, histeria ou chavões de efeito. Um dos maiores males do Brasil é a apologia da mediocridade, ou seja, sempre que uma pessoa analisa com maiores detalhes um comentário, já lhe chamam de vaidoso…

Márcio Santana | Homepage | 26/10/07 13:52:08

21. Tens razão, Márcio! Em nosso país o sujeito que mostra conhecimento verdadeiro de um assunto acaba considerado mais ofensivo do que uma cusparada na cara. Ver alguém culto e letrado dói na alma de nossos professores.

Diogo | 26/10/07 13:56:41

22. … as idéias são transmitidas por pessoas… sim, você julgou Olavo! Tenha a honestidade intelectual de admitir. Se me perguntasse o que penso de Hitler, Mao, Pol Pot, Fidel, etc diria na bucha: criminosos e assassinos. Pronto: julguei. Todos fazem isso o tempo todo. As idéias de um ser humano são parte constitutiva dele. Você não disse diretamente, mas julgou sim o jornalista.

Márcio Santana | 26/10/07 13:57:49

23. O meu único receio é que meu pensamento se concretize: A profissão “professor” não será para sempre…já está com os dias contados…pois é muita facilidade para o aluno hoje: muitos caminhos sem qualidade! O que acarretara uma quantidade sem qualidade na educação. E o professor nesse meio é um mero espectador, parecendo que não faz parte desse processo. Por isso num futuro, não muito distante, não haverá mais professores e sim, tvs, tecnologias, internet…são os acessos necessários para ter o diploma tão esperado, não importando a qualidade somente o diploma conseguido em tão pouco tempo e espaço. Aquele “professor” será passado…infelizmente…não será mais parte integrante na sociedade educacional…

deborah | E – mail | 27/10/07 17:22:41

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